sexta-feira, 19 de agosto de 2011

História de um velho arrumador de carros

Vou-lhe contar uma linda história que se passou em Lisboa muito recentemente, irei tentar ser o mais fiel possível ao que se passou.
(Baseada em fatos reais).

Era uma vez um rapaz que ia na rua preocupado com a vida, quando de repente olha para o chão e vê uma nota de 5 euros apanha-a e pensa: Já tenho dinheiro para ir comer fora boa que grande sorte ter passado por aqui, no entanto o rapaz olha em sua volta a tentar perceber se o observavam, e nesse instante vê um velho a tentar arrumar os carros das pessoas que passam na rua. O rapaz pensa, aquele senhor precisa mais do que eu, vou-lhe dar o dinheiro, movido por um ato de inspiração e de vontade, pois era um rapaz muito tímido e nunca tinha feito nada semelhante na sua vida, o rapaz interpela o velho e fala com ele, dizendo-lhe o seguinte: Boa tarde como vai está tudo bem? E o senhor diz-lhe tenho um sobrinho meu que é deficiente e está no hospital a morrer. Com os olhos lacrimejantes o rapaz pensa, acho que este senhor precisa é de desabafar, em vez de escolher a solução mais fácil a de lhe dar o dinheiro, perguntou-lhe o senhor tem fome? Ao que o velho respondeu tenho sim, dirigiram-se então a um restaurante próximo, o rapaz disse-lhe peça o que quiser e então ele lá escolheu um pão com chouriço e começou a comer e a falar, o meu sobrinho está no hospital, eu gostava de o ajudar mas não posso, vou visita-lo de vez enquando, mas choro bastante quando lá vou porque nada posso fazer por ele, sou pobre e ele precisa de uma operação urgente a um cancro que ele tem na próstata e se ele não a fizer o mais brevemente possível morrerá é só uma questão de tempo, eu e a minha família fizemos tudo para reunir o máximo de dinheiro possível, mas ainda precisamos de mais 1000 Euros e podemos realizar a operação é por isso que arrumo carros para ajudar o meu querido sobrinho...O velho arrumador começou a divagar, e narrou a sua vida: Eu tive uma vida dificil, tive muitos empregos passei inclusivamente pelo exército, podia ter poupado muito, mas na altura gastava tudo aquilo que ganhava com mulheres e em vinho, hoje tenho muito pouco e sujeito-me a arrumar carros para sobreviver e para tentar ajudar o meu sobrinho, sou um arrumador honesto, certa vez até cheguei a guardar um mercedes de um homem de negócios, pois esqueceu-se das portas destrancadas com coisas importantes lá dentro. Fiquei lá bastante tempo à espera quando estava para desistir e ir embora, o dono chegou ao carro  e vendo que eu estava perto do carro perguntou-me rudemente o que é que o senhor está ai a fazer? Eu expliquei-lhe a situação e o homem sensibilizado pela minha acção, deu-me 50 euros, como vê sou uma pessoa honesta.
O rapaz lá o ia aconselhando da melhor forma que podia e que sabia, perguntou-lhe entretanto: Quer beber alguma coisa? O velho responde: Não o queria incomodar mas se puder ser, gostaria sim, uma tacinha de vinho por favor, as pessoas que ali estavam olhavam para os dois com um olhar suspeito pois conheciam o velho arrumador e olhavam-os com desconfiança pensando provavelmente o que estaria a fazer um rapaz tão apresentável com um velho de tão mau aspeto. O homem depois de contar a sua vida ao rapaz, despediu-se a dizer que tinha que ir para casa, entretanto o rapaz pagou a despesa e diz tome estas moedas Senhor (troco dos 5euros que achou na rua) que lhe fazem mais jeito a si do que a mim e é o que tenho disponível para o ajudar, neste momento o dono do restaurante que os servira e que ouvira também a história do velho, comovido disse ao rapaz permitam-me que faça uma coisa para ajudar o senhor, o rapaz logo lhe disse com certeza faça o que entender, neste momento o dono do restaurante dirige-se às pessoas do restaurante pareciam ser de bastantes posses, e diz-lhes o seguinte: Meus caros clientes provavelmente terão ouvido a história deste velho arrumador de carros que toda a gente conhece, mas nunca ninguém lhe dirigiu uma palavra amiga até este jovem aparecer e nos dar a todos uma grande lição de moral, o dono do restaurante voltou a repetir a história que o velho tinha contado a toda a gente presente e disse finalmente este homem merece que o ajudem pois o seu neto está a morrer no Hospital de cancro e caso não reúna 1000 euros o mais brevemente possível o seu sobrinho com certeza morrerá, aqui dentro deste cesto vou colocar 200 euros, conto com a vossa colaboração e boa vontade. Os clientes sensibilizados e muito deles a chorar com a história do velho, levantaram-se e cada um depositava o que podia no cesto. No fim conseguiram o dinheiro que se pretendia, o velho agradeceu a todos pessoalmente a chorar como uma criança, depois de se despedir eloquentemente de todos especialmente do dono do restaurante prometendo trazer o seu sobrinho ao restaurante quando este tivesse melhor, dirigiram-se os dois para a saída e uma vez lá fora, após o venerando senhor muito agradecer ao rapaz, os dois dão um cumprimento de mão e em seguida um forte abraço. O rapaz após a despedida do arrumador que acabava de conhecer, segue o seu caminho feliz analisando aquele momento que para ele demorou eternamente e não demorou mais do que uma hora e que passou a recordar como um dos melhores dias da sua vida.

Qual é que acham que é a moral desta História?

Um abraço do Ricardo


Vou-te contar uma historia,
Era uma vez um rapaz que ia na rua preocupado com a vida, quando de repente olha para o chão e vê uma nota de 5 euros apanha-a e pensa: Já tenho dinheiro para ir comer fora boa que grande sorte ter passado por aqui, no entanto o rapaz olha em sua volta a tentar perceber se o observavam, e nesse instante vê um velho a tentar arrumar os carros das pessoas que passam na rua.O rapaz pensa, aquele Senhor precisa mais do que eu, vou-lhe dar o dinheiro, movido por um ato de inspiração e de vontade, pois era um rapaz muito tímido e nunca tinha feito nada semelhante na sua vida, o rapaz interpela o Velho e fala com ele, dizendo-lhe o seguinte: Boa tarde como vai está tudo bem? E o senhor diz-lhe tenho um sobrinho meu que é deficiente e está no hospital a morrer com os olhos lacrimejantes, o rapaz pensa, acho que este senhor precisa é de desabafar, em vez de escolher a solução mais fácil a de lhe dar o dinheiro, perguntou-lhe o senhor tem fome? Ao que o velho respondeu tenho sim, dirigiram-se então a um restaurante próximo, o  rapaz disse-lhe peça o que quiser e então ele lá escolheu um pão com chouriço e começou a comer e a falar, o meu sobrinho está no hospital, eu gostava de o ajudar mas não posso vou visita-lo de vez enquando, mas choro bastante quando lá vou porque nada posso fazer por ele, sou pobre, tive uma vida dificil, tive muitos empregos passei inclusivamente pelo exercito, podia ter poupado muito, mas na altura gastava tudo aquilo que ganhava com mulheres e em vinho, hoje tenho muito pouco e sujeito-me a arrumar carros para sobreviver, sou um arrumador honesto, certa vez até cheguei a guardar um mercedes de um homem de negocios pois este se esqueceu das portas abertas com coisas importantes lá dentro fiquei lá bastante tempo à espera quando estava para desistir e ir embora, o dono chegou ao carro  e vendo que  eu estava perto do carro perguntou-me rudemente o que é que o senhor está ai a fazer? Eu expliquei-lhe a situação e o homem sensibilizado pela minha acção, deu-me 50 euros, como vê sou uma pessoa honesta.
O rapaz lá o ia aconselhando da melhor forma que podia e que sabia, perguntou-lhe quer beber alguma coisa? O velho responde não o queria incomodar mas se puder ser gostaria sim, uma tacinha de vinho, as pessoas que ali estavam olhavam para os dois com um olhar suspeito pois conheciam o velho arrumador e olhavam-os com desconfiança pensando provavelmente o que estaria a fazer um rapaz tão apresentável com um velho de tão mau aspeto. O homem depois de contar a sua vida ao rapaz, despediu-se a dizer que tinha que ir para casa, entretanto o rapaz pagou a despesa, dirigiram-se os dois para a saída e uma vez lá fora, após o venerando senhor agradecer ao rapaz, este lhe diz tome estas moedas (troco dos 5euros que achou na rua) que lhe fazem mais jeito a si do que a mim. O homem começa a chorar, os dois dão um cumprimento de mão e em seguida um abraço. O rapaz após a despedida do arrumador que acabava de conhecer, segue o seu caminho feliz analisando aquele momento, que passou a recordar como um dos melhores da sua vida.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Teus filhos frente ao divórcio.



Se conflitos inquietantes te envenenam a alma, obstando-te a harmonia conjugal, as leis da vida não te impedem a separação do companheiro ou da companheira, com quem a convivência se te fez impraticável, embora, com isso, estejas debitando ao futuro a solução de graves compromissos em tua vida de espírito... Entretanto, pensa nos filhos. Almas queridas que viajaram das estâncias do passado, pelas vias da reencarnação,
desembarcaram no presente, através dos teus braços, suplicando-te auxílio e renovação.


Quem são eles? Habitualmente, são aqueles mesmos companheiros de alegria e sofrimento, culpa e resgate, nas existências passadas, em cujo clima resvalaste em problemas difíceis de resolver. Ontem, associados de trabalho e ideal, são hoje os continuadores de tua ação ou intérpretes de tuas obras.


Quase sempre, renascemos na Terra à maneira das vergônteas de uma raiz, e, em nosso caso, a raiz é o conjunto de débitos e aspirações em que se nos desdobram os dias terrestres, objetivando nossa ascensão espiritual.

Os filhos não te pedem apenas dinheiro ou reconforto no plano físico. Solicitam-te igualmente assistência e rumo, apoio e orientação.

Se te uniste com alguém no tálamo doméstico, semelhante comunhão encerra também todos aqueles que acolhes na condição de herdeiros do teu nome, a te rogarem proteção e entendimento, a fim de que não lhes faleçam o dom de servir e a alegria de viver.


Em verdade, repetimos, as leis da vida não te impedem o divórcio, porque situações calamitosas existem no mundo nas quais a alma encarnada se vê sob a ameaça de naufrágio nas pesadas correntes do suicídio ou da criminalidade e o Senhor não faz a apologia da violência. Apesar disso, considera a extensão dos teus compromissos, porquanto não te reunirias com alguém no âmago do recinto caseiro para a criação da família ou para a sustentação de tarefas específicas, sem razões justas nos princípios
de causa e efeito, evolução e aperfeiçoamento.


Sejam, pois, quais forem as circunstâncias constrangedoras que te afligem o lar, reflete, acima de tudo, em teus filhos, que precisam de ti. A tua união inclui particularmente cada um deles; e eles, que necessitam hoje de tua bênção, se buscas esquecer-te a fim de abençoá-los, amanhã também te abençoarão.




- Emmanuel -

Livro: Vida em Vida, psicografia de Francisco C. Xavier.