sexta-feira, 26 de dezembro de 2008


O meu afilhado Bernardo=)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

mensagem de natal

Queria desejar a todos os amigos,familiares, colegas, camaradas,leitores,pretos, brancos, amarelos, conhecidos, desconhecidos, sobretudo para os pobres mas também para os ricos,para todos e para ninguém um Santo e Feliz Natal, e que 2009 seja um ano de viragem e de progresso. Os poetas sabem muito e o nosso maior maior poeta, Luiz Vaz de Camões, já sabia muito bem que "todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades". Se olharmos para o mundo, todo o mundo à nossa volta, talvez a principal característica seja mesmo essa: a mudança. Mudar é da própria natureza das coisas... Decerto que nada é como era ontem. Com certeza que nada será como é hoje, mudar é bom e de salutar, desde que seja para melhor como é evidente=) .Portanto resumindo e concluindo espero que todos os vossos sonhos, esperanças e objectivos se realizem pois com certeza que se irão realizar se lutarem muito, se não deixarem nada a meio e se acreditarem...
Um abraço forte para todos.

Kind Regards,

Ricardo Malafaia

Santa Claus is Coming to Town

You better watch out,
You better not cry,
Better not pout,
I'm telling you why:
Santa Claus is coming to town.
He's making a list,
And checking it twice;
Gonna find out
Who's naughty and nice.
Santa Claus is coming to town.
He sees you when you're sleeping.
He knows when you're awake.
He knows if you've been bad or good,
So be good for goodness sake!
Oh, you better watch out!
You better not cry.
Better not pout,
I'm telling you why:
Santa Claus is coming to town.
Santa Claus is coming to town!

O Pai Natal




O Pai Natal

Há muitos anos, o Inverno era motivo de preocupação para todos os povos, uma vez que trazia consigo tristeza e muitas privações. Como tal, as pessoas apelavam aos deuses para que o tornasse menos rigoroso.

Este apelo, entre os nórdicos era representado por alguém que eles vestiam com trajes simbolizando o Inverno. Esta tradição foi seguida pelos ingleses que chamavam a esta figura de "Velho Inverno" ou " Velho Pai Natal". Davam-lhe comida e bebida para que ficasse alegre. Esta figura andava de casa em casa, visitando as pessoas e participando nas festas, mas não distribuía presentes, nem ajudava os mais desprotegidos.

Mais tarde o Pai Natal foi associado à figura do bispo S. Nicolau, confundindo-se indevidamente com ele.




Porque se veste o Pai Natal de vermelho e branco?

É uma história curiosa, como tantas outras também, já desde século. Antigamente o Pai Natal vestia-se de formas muito variadas. Os fatos eram normalmente de cores garridas e na cabeça usava normalmente um barrete ou uma coroa de azevinho. No entanto, a sua figura nunca foi representada de uma forma única e que o caracterizasse universalmente. Até que em 1931, durante as suas campanhas de Inverno, a empresa Coca-Cola veio resolver a questão.

Usaram a figura de S. Nicolau com umas vestimentas especiais, para promover a famosa bebida. Contrataram um actor para representar o bispo, ao qual vestiram um fato vermelho, de calças e túnica e, na cabeça foi colocado um barrete também ele vermelho, com um debruado a branco e um pompom na ponta.

Portanto estas duas cores foram escolhidas, porque eram as mesmas que a Coca-Cola era comercializada.

Assim o Pai Natal, apareceria com um ar carinhoso e uma garrafa de Coca-Cola na mão.

Esta campanha correu o mundo e alcançou um grande sucesso, tornando a figura do Pai Natal, verdadeiramente carismática e que já não imaginamos de outro modo.

Uma noite especial (Conto de Selma Lagerlöf)

Uma noite especial

(Conto de Selma Lagerlöf)



Naquela noite, um pobre saiu a implorar auxílio, batendo de porta em porta:

— Socorrei-me, boas almas! Em casa acaba de nascer uma criança e eu preciso de acender o lume para aquecer minha esposa e o pequenino. Dai-me um pouco de brasas, pelo amor de Deus!

Mas era alta noite. Toda a gente estava a dormir e ninguém lhe respondia. De repente, o homem avistou ao longe um clarão e, caminhando para lá, encontrou uma fogueira acesa. Em volta dela, um rebanho de ovelhas e carneiros brancos a dormir e um velho pastor a guardá-los, também mergulhado no sono.

Quando o homem que andava em busca de brasas chegou ao pé dos carneiros e das ovelhas, o soar dos seus passos acordou três canzarrões que dormiam aos pés do pastor. As largas bocas dos rafeiros abriram-se para ladrar mas nenhum som saiu delas. O homem notou que o pêlo dos ferozes animais se eriçava e que as suas presas aguçadas luziam ao clarão da fogueira. E todos três se atiraram assanhados contra ele. Um abocanhou-lhe uma perna, outro um braço e o terceiro segurou-lhe a garganta; contudo, as mandíbulas dos três animais ficaram inertes e o homem não foi mordido.

Quis ele então aproximar-se mais do fogo, para de lá tirar algumas brasas mas os carneiros eram tantos e estavam deitados tão juntinhos que não havia como passar por entre eles. Foi-lhe forçoso pisá-los para avançar; e nenhum deles acordou, nem se mexeu.

Quando o homem chegou ao pé da fogueira, o pastor que dormitava em sua enxerga de peles ergueu-se impetuoso e irado. Era criatura ruim e mal-encarada. Ao ver ali o desconhecido, agarrou, rápido, uma enorme pedra e arremessou-a contra ele. O perigoso seixo partiu directo ao homem; quando, porém, ia atingi-lo, desviou-se e foi espatifar-se no chão.

Então o homem, aproximando-se do pastor, falou-lhe assim:

— Compadece-te de mim, amigo, e deixa-me levar algumas brasas. Em minha casa acaba de nascer uma criança e eu preciso acender o lume, para agasalhar minha esposa e o pequenino.

O primeiro impulso do pastor foi o de uma recusa cruel; pensou, porém, nos cães que não tinham ladrado nem mordido, nos cordeiros que não tinham fugido, na pedra que não tinha querido ferir o homem. E sentiu um terror vago, indefinível.

— Leva o que quiseres. — respondeu secamente.

Ora, o lume estava agora quase a apagar-se. Nem ramos a arder, nem achas grandes. Só havia um monte de brasas miúdas, e o homem não tinha pá, nem qualquer coisa em que pudesse levá-las. Ao ver isto, o pastor repetiu:

— Podes apanhar as brasas que quiseres!

Mas, no íntimo, regozijava-se maldoso, certo de que o homem não podia levar um braseiro nas mãos nuas. Mas o outro abaixou-se, afastou as cinzas, tomou de uma porção de carvões incandescentes e pô-los numa aba da esfarrapada túnica. E as brasas não lhe queimaram as mãos, não lhe queimaram a véstia e ficaram a brilhar nelas como rútilos rubis. E o desconhecido partiu.

O pastor, vendo tudo isto, disse de si consigo:

— Mas, que noite é esta, em que os cães não mordem, os carneiros não se espantam a pedra não fere e as brasas não queimam?

Foi ao encalço do homem e interrogou-o:

— Que noite é esta, em que até as próprias coisas se mostram inclinadas ao amor e à piedade?

O homem respondeu:

— É a noite de Natal, meu amigo. Jesus, Salvador, acaba de nascer...