terça-feira, 1 de maio de 2012



Há muito tempo, quando consegui alcançar a liberdade de olhar para meu corpo, de alcançar
o meu interior, percebi quem eu era.

Foram momentos de intensas lutas - segundos que me pareceram séculos!

A dor, dilacerando o físico, fortalecia o espírito, a consciência.
A luta permanente me pareciam triste, enfadonha.
No entanto, fui compreendendo que sempre,
Depois de grandes crises, renovava-me.

Que interessante: ao me desfazer de tudo, parecia que tudo possuía.
Negando, afirmava-me; sofrendo, aprendia a ser feliz;
Sentindo dor, conseguia caminhar no mais profundo
Do meu próprio ser.

Não sei por que, nem quando, nem quantas pessoas me ajudaram, nem quantas eu ajudei.
Algumas vezes, as relações foram pacíficas; outras vezes, violentas
e arbitrárias.
Sempre que ficava sozinho conseguia alcançar a minha identidade.
E, naqueles segundos, depreendia o quanto precisava me transformar.

Quando voltava ao caminho da existência, saindo do meu interior,
Sofria as conseqüências de Ter-me indagado.
O dia ficava noite; a noite me punha medo; os amigos cresciam, criticavam; os inimigos apedrejavam.
Que contradição! Tudo me parecia desmontado.
No entanto, eu estava inteiro, hígido, forte para recomeçar.
(Confesso: às vezes não queria recomeçar - mas era impossível
renunciar à vida.)

Tudo pulsava, tudo falava.
Alguns eu entendia; outros eu negava.
Neste processo, num extraordinário ímpeto de equilíbrio, caí,
levantei-me, amei e odiei, fui a força do meu próprio ser.
Na mentalidade do que era e do que sou, transformei-me.
O que era escuro ficou claro; o que era morte ficou vida;
O que não era, é.

Continuo sendo o que sempre fui: um ser inteligente que busca,
Na permanência do próprio ser, do Universo, a compreensão
Do seu ser.
07.10.94

Mensagem extraída do livro:
“IDENTIDADE PARADOXOS”
Pelo espírito Antonio Grimm Psicofonado por Maury Rodrigues da Cruz
SBEE Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Manda-me uma carta em correio azul
p´ra afastar essas cinco nuvens negras

sábado, 31 de dezembro de 2011

2012

Quando 2011 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar um poema, um pesadelo uma blasfêmia, uma oração. Podia...
Hoje não pode mais; já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que 2011 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado. Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo. Leia tudo...
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo. Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito. Não, não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue. Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superficie do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o. Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, a seguir, coloque-o nas mãos do Criador. Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!!!
E, quando 2012 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...

FELIZ LIVRO NOVO - FELIZ ANO NOVO!!!!!

Autor: Desconhecido.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

 

Você já percebeu que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos nossoscorações e nos leva a considerar amarga a vida? É que nosso Espírito, aspirando a felicidade e a liberdade, se sente esgotado, cativo ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.
Reconhecendo inúteis tais esforços, caímos no desânimo e, como o corpo sofre essa influência, toma-nos:
•  O cansaço,
•  O abatimento,
Uma espécie de apatia,
E nos julgamos infelizes.
 
A saudade dos amores que já se foram comprime-nos o peito, e a solidão aproveita para se instalar em nossa alma sofrida. Os dias se sucedem e a tristeza teima em nos fazer companhia… No entanto, é preciso que resistamos com energia a essas impressões que nos enfraquecem a vontade.
 
São inatas no Espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor. O próprio Cristo falou da felicidade que Deus nos reserva, na vida futura, após vencidas as etapas que nos competem na estrada evolutiva. Devemos, por nossa vez, aguardar pacientemente o anjo da libertação, para nos ajudar a romper os liames que nos mantém cativos ao corpo carnal.
 
Lembremo-nos de que, durante a nossa estada na Terra, temos de desempenhar uma missão de que não suspeitamos, quer dedicando-nos à família, quer cumprindo outras obrigações que Deus nos confiou.
 
E se, no decorrer desse período, advierem as inquietações:
 
•  As tribulações,
•  Os dias amargos,
•  As noites sem estrelas,
•  Devemos manter-nos fortes e corajosos para os suportar.
 
Nesses dias difíceis, é importante que cerremos os olhos e voltemos nossos sentimentos ao alto, numa oração sincera, buscando forças. E, ainda que tudo pareça envolto em escura neblina, perceberemos os sons de uma melodia distante, convidando-nos a dar alguns passos a mais…
 
É a voz do suave Pastor que jamais nos deixa sós.
 
É a cantiga dos imortais, que superaram com bravura as refregas da vida física, dizendo-nos que os momentos amargos duram pouco, e nos conduzirão à companhia dos amigos por quem choramos e que, felizes por ver-nos de novo entre eles, nos estenderão os braços, a fim de guiar-nos a uma região inacessível às aflições da Terra.
 
Todos os sofrimentos:
 
•  Misérias,
•  Decepções,
•  Dores físicas,
•  Perda de seres amados,
•  Encontram consolação na fé,
•  Na confiança em Deus e nos demais ensinos do Cristo.
 
Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta existência, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o peso e nenhuma esperança lhe alivia a amargura.
 
Foi isso que levou Jesus a dizer:
Vinde a Mim todos vós que estais fatigados, que Eu vos aliviarei.
 
Com base no cap. V, item 25 e no cap. VI, item 2 do livro
O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
 
Postado por Marianna.
 
http://blog.forumespirita.net/2011/08/15/uma-vaga-tristeza-2/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogespiritaconduit+%28Blog+Esphttp://blog.forumespirita.net/2011/08/15/uma-vaga-tristeza-2/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogespiritaconduit+%28Blog+Esp%C3%ADrita+conduit%29#%C3%ADrita+conduit%29#
O senhor que estava à porta do metro tinha fome e ninguém o ajudou... Porque é que nós somos assim?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

História de um velho arrumador de carros

Vou-lhe contar uma linda história que se passou em Lisboa muito recentemente, irei tentar ser o mais fiel possível ao que se passou.
(Baseada em fatos reais).

Era uma vez um rapaz que ia na rua preocupado com a vida, quando de repente olha para o chão e vê uma nota de 5 euros apanha-a e pensa: Já tenho dinheiro para ir comer fora boa que grande sorte ter passado por aqui, no entanto o rapaz olha em sua volta a tentar perceber se o observavam, e nesse instante vê um velho a tentar arrumar os carros das pessoas que passam na rua. O rapaz pensa, aquele senhor precisa mais do que eu, vou-lhe dar o dinheiro, movido por um ato de inspiração e de vontade, pois era um rapaz muito tímido e nunca tinha feito nada semelhante na sua vida, o rapaz interpela o velho e fala com ele, dizendo-lhe o seguinte: Boa tarde como vai está tudo bem? E o senhor diz-lhe tenho um sobrinho meu que é deficiente e está no hospital a morrer. Com os olhos lacrimejantes o rapaz pensa, acho que este senhor precisa é de desabafar, em vez de escolher a solução mais fácil a de lhe dar o dinheiro, perguntou-lhe o senhor tem fome? Ao que o velho respondeu tenho sim, dirigiram-se então a um restaurante próximo, o rapaz disse-lhe peça o que quiser e então ele lá escolheu um pão com chouriço e começou a comer e a falar, o meu sobrinho está no hospital, eu gostava de o ajudar mas não posso, vou visita-lo de vez enquando, mas choro bastante quando lá vou porque nada posso fazer por ele, sou pobre e ele precisa de uma operação urgente a um cancro que ele tem na próstata e se ele não a fizer o mais brevemente possível morrerá é só uma questão de tempo, eu e a minha família fizemos tudo para reunir o máximo de dinheiro possível, mas ainda precisamos de mais 1000 Euros e podemos realizar a operação é por isso que arrumo carros para ajudar o meu querido sobrinho...O velho arrumador começou a divagar, e narrou a sua vida: Eu tive uma vida dificil, tive muitos empregos passei inclusivamente pelo exército, podia ter poupado muito, mas na altura gastava tudo aquilo que ganhava com mulheres e em vinho, hoje tenho muito pouco e sujeito-me a arrumar carros para sobreviver e para tentar ajudar o meu sobrinho, sou um arrumador honesto, certa vez até cheguei a guardar um mercedes de um homem de negócios, pois esqueceu-se das portas destrancadas com coisas importantes lá dentro. Fiquei lá bastante tempo à espera quando estava para desistir e ir embora, o dono chegou ao carro  e vendo que eu estava perto do carro perguntou-me rudemente o que é que o senhor está ai a fazer? Eu expliquei-lhe a situação e o homem sensibilizado pela minha acção, deu-me 50 euros, como vê sou uma pessoa honesta.
O rapaz lá o ia aconselhando da melhor forma que podia e que sabia, perguntou-lhe entretanto: Quer beber alguma coisa? O velho responde: Não o queria incomodar mas se puder ser, gostaria sim, uma tacinha de vinho por favor, as pessoas que ali estavam olhavam para os dois com um olhar suspeito pois conheciam o velho arrumador e olhavam-os com desconfiança pensando provavelmente o que estaria a fazer um rapaz tão apresentável com um velho de tão mau aspeto. O homem depois de contar a sua vida ao rapaz, despediu-se a dizer que tinha que ir para casa, entretanto o rapaz pagou a despesa e diz tome estas moedas Senhor (troco dos 5euros que achou na rua) que lhe fazem mais jeito a si do que a mim e é o que tenho disponível para o ajudar, neste momento o dono do restaurante que os servira e que ouvira também a história do velho, comovido disse ao rapaz permitam-me que faça uma coisa para ajudar o senhor, o rapaz logo lhe disse com certeza faça o que entender, neste momento o dono do restaurante dirige-se às pessoas do restaurante pareciam ser de bastantes posses, e diz-lhes o seguinte: Meus caros clientes provavelmente terão ouvido a história deste velho arrumador de carros que toda a gente conhece, mas nunca ninguém lhe dirigiu uma palavra amiga até este jovem aparecer e nos dar a todos uma grande lição de moral, o dono do restaurante voltou a repetir a história que o velho tinha contado a toda a gente presente e disse finalmente este homem merece que o ajudem pois o seu neto está a morrer no Hospital de cancro e caso não reúna 1000 euros o mais brevemente possível o seu sobrinho com certeza morrerá, aqui dentro deste cesto vou colocar 200 euros, conto com a vossa colaboração e boa vontade. Os clientes sensibilizados e muito deles a chorar com a história do velho, levantaram-se e cada um depositava o que podia no cesto. No fim conseguiram o dinheiro que se pretendia, o velho agradeceu a todos pessoalmente a chorar como uma criança, depois de se despedir eloquentemente de todos especialmente do dono do restaurante prometendo trazer o seu sobrinho ao restaurante quando este tivesse melhor, dirigiram-se os dois para a saída e uma vez lá fora, após o venerando senhor muito agradecer ao rapaz, os dois dão um cumprimento de mão e em seguida um forte abraço. O rapaz após a despedida do arrumador que acabava de conhecer, segue o seu caminho feliz analisando aquele momento que para ele demorou eternamente e não demorou mais do que uma hora e que passou a recordar como um dos melhores dias da sua vida.

Qual é que acham que é a moral desta História?

Um abraço do Ricardo


Vou-te contar uma historia,
Era uma vez um rapaz que ia na rua preocupado com a vida, quando de repente olha para o chão e vê uma nota de 5 euros apanha-a e pensa: Já tenho dinheiro para ir comer fora boa que grande sorte ter passado por aqui, no entanto o rapaz olha em sua volta a tentar perceber se o observavam, e nesse instante vê um velho a tentar arrumar os carros das pessoas que passam na rua.O rapaz pensa, aquele Senhor precisa mais do que eu, vou-lhe dar o dinheiro, movido por um ato de inspiração e de vontade, pois era um rapaz muito tímido e nunca tinha feito nada semelhante na sua vida, o rapaz interpela o Velho e fala com ele, dizendo-lhe o seguinte: Boa tarde como vai está tudo bem? E o senhor diz-lhe tenho um sobrinho meu que é deficiente e está no hospital a morrer com os olhos lacrimejantes, o rapaz pensa, acho que este senhor precisa é de desabafar, em vez de escolher a solução mais fácil a de lhe dar o dinheiro, perguntou-lhe o senhor tem fome? Ao que o velho respondeu tenho sim, dirigiram-se então a um restaurante próximo, o  rapaz disse-lhe peça o que quiser e então ele lá escolheu um pão com chouriço e começou a comer e a falar, o meu sobrinho está no hospital, eu gostava de o ajudar mas não posso vou visita-lo de vez enquando, mas choro bastante quando lá vou porque nada posso fazer por ele, sou pobre, tive uma vida dificil, tive muitos empregos passei inclusivamente pelo exercito, podia ter poupado muito, mas na altura gastava tudo aquilo que ganhava com mulheres e em vinho, hoje tenho muito pouco e sujeito-me a arrumar carros para sobreviver, sou um arrumador honesto, certa vez até cheguei a guardar um mercedes de um homem de negocios pois este se esqueceu das portas abertas com coisas importantes lá dentro fiquei lá bastante tempo à espera quando estava para desistir e ir embora, o dono chegou ao carro  e vendo que  eu estava perto do carro perguntou-me rudemente o que é que o senhor está ai a fazer? Eu expliquei-lhe a situação e o homem sensibilizado pela minha acção, deu-me 50 euros, como vê sou uma pessoa honesta.
O rapaz lá o ia aconselhando da melhor forma que podia e que sabia, perguntou-lhe quer beber alguma coisa? O velho responde não o queria incomodar mas se puder ser gostaria sim, uma tacinha de vinho, as pessoas que ali estavam olhavam para os dois com um olhar suspeito pois conheciam o velho arrumador e olhavam-os com desconfiança pensando provavelmente o que estaria a fazer um rapaz tão apresentável com um velho de tão mau aspeto. O homem depois de contar a sua vida ao rapaz, despediu-se a dizer que tinha que ir para casa, entretanto o rapaz pagou a despesa, dirigiram-se os dois para a saída e uma vez lá fora, após o venerando senhor agradecer ao rapaz, este lhe diz tome estas moedas (troco dos 5euros que achou na rua) que lhe fazem mais jeito a si do que a mim. O homem começa a chorar, os dois dão um cumprimento de mão e em seguida um abraço. O rapaz após a despedida do arrumador que acabava de conhecer, segue o seu caminho feliz analisando aquele momento, que passou a recordar como um dos melhores da sua vida.