terça-feira, 23 de agosto de 2011

 

Você já percebeu que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos nossoscorações e nos leva a considerar amarga a vida? É que nosso Espírito, aspirando a felicidade e a liberdade, se sente esgotado, cativo ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.
Reconhecendo inúteis tais esforços, caímos no desânimo e, como o corpo sofre essa influência, toma-nos:
•  O cansaço,
•  O abatimento,
Uma espécie de apatia,
E nos julgamos infelizes.
 
A saudade dos amores que já se foram comprime-nos o peito, e a solidão aproveita para se instalar em nossa alma sofrida. Os dias se sucedem e a tristeza teima em nos fazer companhia… No entanto, é preciso que resistamos com energia a essas impressões que nos enfraquecem a vontade.
 
São inatas no Espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor. O próprio Cristo falou da felicidade que Deus nos reserva, na vida futura, após vencidas as etapas que nos competem na estrada evolutiva. Devemos, por nossa vez, aguardar pacientemente o anjo da libertação, para nos ajudar a romper os liames que nos mantém cativos ao corpo carnal.
 
Lembremo-nos de que, durante a nossa estada na Terra, temos de desempenhar uma missão de que não suspeitamos, quer dedicando-nos à família, quer cumprindo outras obrigações que Deus nos confiou.
 
E se, no decorrer desse período, advierem as inquietações:
 
•  As tribulações,
•  Os dias amargos,
•  As noites sem estrelas,
•  Devemos manter-nos fortes e corajosos para os suportar.
 
Nesses dias difíceis, é importante que cerremos os olhos e voltemos nossos sentimentos ao alto, numa oração sincera, buscando forças. E, ainda que tudo pareça envolto em escura neblina, perceberemos os sons de uma melodia distante, convidando-nos a dar alguns passos a mais…
 
É a voz do suave Pastor que jamais nos deixa sós.
 
É a cantiga dos imortais, que superaram com bravura as refregas da vida física, dizendo-nos que os momentos amargos duram pouco, e nos conduzirão à companhia dos amigos por quem choramos e que, felizes por ver-nos de novo entre eles, nos estenderão os braços, a fim de guiar-nos a uma região inacessível às aflições da Terra.
 
Todos os sofrimentos:
 
•  Misérias,
•  Decepções,
•  Dores físicas,
•  Perda de seres amados,
•  Encontram consolação na fé,
•  Na confiança em Deus e nos demais ensinos do Cristo.
 
Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta existência, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o peso e nenhuma esperança lhe alivia a amargura.
 
Foi isso que levou Jesus a dizer:
Vinde a Mim todos vós que estais fatigados, que Eu vos aliviarei.
 
Com base no cap. V, item 25 e no cap. VI, item 2 do livro
O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
 
Postado por Marianna.
 
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O senhor que estava à porta do metro tinha fome e ninguém o ajudou... Porque é que nós somos assim?