sábado, 10 de outubro de 2009

eu, tu, eles.

Na névoa taciturna do anoitecer, espero por alguém numa esquina de rua londrina. O som dos passos ecoa húmido sobre a calçada. A sombra desliza pelas paredes de pedra ao som dos candeiros acesos a meia luz. Aproxima-se... é quem eu espero certamente. Mas seus passos afastam-se agora noutra direcção, mergulhando de novo no silêncio confortável da rua chuvosa. A chuva miudinha, que se entranha pelas minhas roupas. Inunda o cheiro a terra húmida. Olho para o relógio e desisto de esperar... Provavelmente seria aquele vulto, mas arrependeu-se. O meu encontro comigo mesmo falhou novamente.

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