"delicadeza súbita ao desmanchar as pétalas ao sol
indecisa de amar escondes a face do meu calor
lógica contrária de querer amor sem perguntas
consome-nos às escondidas
como duas crianças sondando o incógnito
sentes o frio impessoal desabar sobre nós?
resta esperar - voltemos a pintar o coração de azul
quebrar os sentidos no vidro implacável do ódio
dilacerar sem memória os antros que enchem de negro
o espaço da nossa afinidade
resta esperar - nunca inertes a ceder
nunca perenes a amar
nunca outro senão eu
nem aquele outro que sabes ver em mim"
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